jun 26, 2017

Pensamento Inovador

Hoje vamos falar rapidamente sobre modelos de negócios. Para uma aplicação seja considerada bem-sucedida é importante que ela traga retorno financeiro para seus idealizadores. No entanto nem sempre uma grande ideia vem acompanhada de um modelo de negócio adequado para o problema que ele se propõe a resolver.

Existem uma série de modelos negócio que podemos utilizar hoje, simplesmente observando grandes players do mercado. Faremos uma série de 3 artigos, descrevendo-os e em seguida discutiremos mais a fundo cada um.

Vamos iniciar pelo clube de afinidade. Neste modelo, a empresa reúne um grupo de pessoas com características em comum, oferecendo produtos e serviços apenas com a intenção de atrair mais pessoas deste nicho. Mas o verdadeiro negócio dele é oferecer esta carteira de clientes para que outras empresas vendam seus produtos e serviços, pagando uma taxa para ter acesso a esta clientela.

Temos também o modelo de matchmaker ou interesse mútuo, famoso pelo aplicativo tinder. Nele, a empresa atua como intermediador entre o cliente o fornecedor, permitindo a realização do negócio apenas quando existe um interesse de ambas as partes. Este modelo é muito interessante quando os clientes desejam ter um controle maior sobre quem poderá lhe oferecer serviço. A empresa que intermedia este tipo de serviço pode ganhar sobre a carteira de clientes, sobre transações ou sobre garantias oferecidas durante o negócio.

Vamos então para a caixa sortida. Este outro negócio trata-se de envio de uma caixa com itens sortidos mensalmente para um grupo de clientes. Nele é importante identificar bem o nicho que irá trabalhar, assim como ter acesso a produtos e serviços que estas pessoas teriam um pouco mais dificuldade, ou melhor ainda, se a empresa tiver exclusividade sobre os mesmo.

Outro modelo que fez sucesso a poucos anos é o financiamento coletivo. Neste modelo a empresa oferece um canal de divulgação de uma idéia que só irá se realizar se uma quantidade mínima de clientes pagarem por ela. Se esta quantidade não for atingida uma determinada data o valor é devolvido para o cliente. Este modelo permite aos fornecedores reduzirem o risco de entrada do negócio e viabilizarem serviços que o número de clientes mínimo que ele seja viável é relativamente alto.

E para finalizar esta primeira etapa, temos a compra coletiva. Diferente do modelo anterior, o produto ou serviço vendido já existe, no entanto são oferecidos em lote com preços mais atraentes para um grupo de clientes. Para quem oferece, a vantagem é uma divulgação ampla e um aumento significativo de carteira de clientes, ainda que a taxa de retorno deles ao estabelecimento geralmente é baixa.

E ai gostou da lista de hoje ? Alguma faz sentido para seu negócio ou mercado em que você atua ?


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